terça-feira, 30 de junho de 2009

Excursão para o quintal

Em uma rara tarde ensolarada do inverno paulistano, os filhotes aproveitaram para visitar o quintal da casa. Apesar de ser o território vizinho da sua habitação, foi preciso uma dose de coragem para superar a ansiedade de explorar o mundo além da porta. A curta distância da viagem não diminui a empolgação da cachorrada, que teve muito mais espaço para correr e brincar.











domingo, 28 de junho de 2009

Que bagunça!

Leite é coisa pra bebezinho, cachorro grande de verdade come papinha! Além do leite materno a dieta dos filhotes está sendo suplementada com uma papinha feita com ração Pró-Plan Puppy, papinha de desmame e glicogen (um complemento vitamínico). Apesar da comida ter se espalhado muito além do seu alvo, o estômago da cachorrada, a missão foi considerada um sucesso. Os filhotinhos adoraram o prato!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Como crescem rápido!

Entre os dias 17 e 18 de Junho, os então bebezinhos calmos e dorminhocos colocaram as pernas e os olhos pra funcionar. Agora, devidamente equipados para explorar o mundo, os filhotinhos amadurecem em uma velocidade impressionante. Como se não bastasse o encanto das formas de um filhotinho, eles começam a brincar entre si e também com as pessoas. E ainda, eles buscam o contato com elas e se aproximam quando avistam alguém. Espero que tanto carinho não seja o primeiro passo de um plano para conseguirem a impunidade, ou uma revolução canina. Por enquanto, um pouco de insegurança ainda consegue conter o ímpeto desbravador da cachorrada, mas temo que essa barreira não será capaz de segura-los muito tempo.

domingo, 14 de junho de 2009

Orgulho do papai

Certamente, Phelps ficaria orgulhoso ao ver a filha já nesse tamanho e com os mesmos pêlos negros do pai. E que a verdade seja dita: ela melhorou muito a aparência desde o ultra-som!



Nada melhor que um soneca depois do mamá


Duas semanas após o parto, os filhotes parecem não ter muita curiosidade de enxergar o mundo, e não têm pressa de abrir os olhinhos. Para que abrir os olhos, se eles passam o tempo todo dormindo? Do pouco tempo que ficam acordados, ou estão mamando, ou estão reclamando por não estar dormindo. E eles são tão bons em mamar, que o fazem de olhos fechados. Para eles encontrar a mina do tesouro é muito mais fácil, do que nós encontrarmos as chaves e a carteira antes de sair de casa.

sábado, 13 de junho de 2009

Minha primeira foto...

A resolução da imagem pode estar ruim, mas a saúde dos filhotinhos estava ótima. Quem tiver imaginação fértil pode até ver um cachorrinho acenando.
Imagem do ultra-som realizado após oito semanas de gestação

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A ninhada

Praticamente como um tango argentino, Phelps foi visitar a Balalaika no dia 3 de Abril de 2009. Carregando um pacote de Biscrok, com seu jeito jovem e um sorriso no rosto, ele a conquistou e depois partiu. Ela, uma cachorra mais experiente de quatro anos de idade, deixou-se seduzir pelo jovem labrador de um ano e meio. Deste amor de flor de um dia restou um sopro de vida de uma ninhada preciosa. Balalaika pode ter perdido seu romance, mas ganhou uma vida de princesa: desde então, foi alimentada com ração Pro-Plan (super premium da Purina) de filhote e até ganhou uma caminha nova cor de rosa.
Pudemos suportar a curiosidade por oito semanas de gestação, depois disto não resistimos em espiar o que estava acontecendo dentro daquela barriga tão grande. Além disso, era necessário avaliar a gestação pra se preparar para um possível contratempo durante o parto. Ao realizar o ultra-som, observou-se que os seis, ou sete filhotes estavam saudáveis e formados, com o organismo pronto para encarar o mundo fora do conforto de sua mãe. A partir de então, a espera pareceu ainda mais longa.
No dia 1 de junho, constatamos um feliz equívoco no diagnóstico do ultra-som, nasceram nove filhotinhos. Para a tranqüilidade e orgulho de Phelps, todos os cachorrinhos são pretos e chocolates, assim como seus avos paternos. Infelizmente, outros três filhotes não conseguiram percorrer toda a gestação e nasceram desprovidos de vida. Apesar deste infortúnio, a chegada da ninhada de nove filhotes saudáveis foi comemorada com muita alegria. As contrações iniciaram por volta das 20:00 da noite anterior, o que tirou o sono da Balalaika e de seu dono. Porém, somente as 13:00 do dia 1 de Junho, apareceu o primeiro filhote. O parto durou até as 21:00 horas do mesmo dia e mesmo quando já tínhamos fechado a contabilidade da cachorrada, eles continuaram nascendo. Entre os nove cachorrinhos, dois são machos de pelagem preta, cinco são fêmeas da mesma cor e outras duas fêmeas de pelagem chocolate.

Filho de peixe, peixinho é...

Os títulos são indicados entre asteriscos, logo abaixo do nome do cachorro e o significado desta sigla encontra-se detalhado no verso do pedigree.

O pai


Antes mesmo de bater o recorde de medalhas de ouro nas olimpíadas, Michael Phelps já havia inspirado o nome de um labrador. Ao contrário de seu homônimo, Phelps nasceu em São Paulo no dia 15 de Novembro de 2007, ainda não recebeu nenhuma medalha de ouro e tampouco esteve envolvido com escândalos de uso de drogas. Apesar de não ser tão famoso quanto o nadador, Phelps é filho de um campeão de exposição, tem um porte exemplar para a raça e é um adversário duro de ser batido no nado cachorrinho. Seu pai, Czar 15th of Ravagnani, de pelagem chocolate foi campeão latino americano ainda muito jovem. Por sua vez, a mãe, Mirtaca, de pelagem preta deveria ser campeã de simpatia: uma cachorra muito bonita, alegre e dócil. Desta combinação resultou um labrador de pelagem preta com um porte imponente e temperamento amigável, o pretendente ideal para Balalaika.

Uma ótima herança

Rockwell e Manarratha podem não ter deixado bens e fortuna para sua filha, mas lhe deram ótimos genes. A Balalaika decidiu seguir um caminho diferente de seus ascendentes: abandonou a vida de modelo famosa para ter uma família, correr atrás de bolinhas de tennis e morder garrafa pet.
Os títulos são indicados entre asteriscos, logo abaixo do nome do cachorro e o significado desta sigla encontra-se detalhado no verso do pedigree.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fidelidade e companheirismo a prova d'água

A mãe


No dia 4 de Agosto de 2005, Princess o'Bracc passou a ser chamada de Balalaika. Nesta data, fui presenteado com um filhote de labrador, a bolinha de pêlos mais linda que eu já tinha visto. A Balalaika parece ter vindo de alguma novela: ela é filha de Rockwell o’Brac um imigrante que veio tentar a vida no Brasil, ganhou prêmios e conquistou fama e mulheres (cachorras mais precisamente), entre elas Manarratha 2001/61 Imperatriz, a mãe de Balalaika.
Aos poucos, Balalaika foi superando o medo de escadas, de passear e, por fim de enfeites de natal. Ela sempre foi uma cachorra alegre e brincalhona. Especialista em Judô sobre o colchão, nunca perdeu a oportunidade de bagunçar. Foi apontada como destaque das partidas de futebol na lama, mostrando uma determinação de dar inveja à seleção brasileira. Com uma aptidão aquática exemplar, Balalaika acompanhou o dono nas tentativas de esqui aquático no interior de São Paulo, nadou em cachoeiras e mostrou técnica e destreza nos “jacarezinhos” no litoral paulista. Outrora uma atleta dedicada do parque do Ibirapuera, hoje costuma integrar churrascos e jogos de pôquer. Apesar do temperamento terno, divertido e brincalhão, a característica mais impressionante da Balalaika é sua capacidade de se adaptar ao convívio em sociedade. Ela aprende as nossas regras com uma espantosa facilidade e, igualmente importante, obedece a essas regras. Não mexe em lixo, não pega a pizza que passou a noite em cima da mesa, não estraga (nem estragou) móveis, não pega comida das mãos dos descuidados, não faz barulho, nunca foi agressiva, não entra onde não pode, é obediente, é simpática com as pessoas, sem pular, sujar, assustar ou babar em ninguém e adora crianças, com quem mostra extrema cautela. Essa facilidade é mais creditada a sua inteligência, do que algum poder psíquico ou um possível talento de adestrador de seu dono. Espero que a genética se encarregue de que os filhotes sejam parecidos com a mãe, porque o dono, já com o coração amolecido, parece ter esquecido como dar broncas.